A Árvore e o seu
Zigamocho
Olhe-se para um abeto, para um cipreste, para uma araucária e para algumas espécies de pinheiros. Não é óbvio? A árvore é um foguetão natural. Há cinco mil anos que guardiões, escolhidos a dedo, guardam esta evidência. Os antigos gregos sabiam-no. Zeus, deus dos deuses e do carvalho, apesar de pouco pontiagudo, casou com Hera. E o que é que o carvalho fez à hera? Elevou-a ao Olimpo. Hera não resistiu, claro, e trepou. Desde sempre que a árvore une a terra e o céu.
Desde sempre que a árvore aventa a quem quiser ouvir.
Sigam o meu zingamocho, o caminho é para cima, para amanhã, para depois.
A Árvore
e o seu
Zigamocho
Algumas pessoas parecem adivinhar, sobem a um banco e colocam uma estrela no zingamocho do pinheiro, mas no final é só decoração. Os druidas e o António Variações sabiam, tal como os gnomos, os duendes e algumas espécies de esquilos, que não param de armazenar para a viagem. Os gatos são outros que estão fartos de saber. Nunca os viram, empoleirados num ramo alto, à espera da contagem decrescente? Os bombeiros, que não sabem de nada, lá lançam a escada para salvá-los e fazem a desfeita. A árvore está preparada, 10, 9, 8, largar as raízes, 6, 5, zingamocho à frente, 2, 1... We have lift-off. Ilustrador Catarina Sobral Texto Ricardo Henriques

A Árvore e o seu Zingamocho

“A árvore e o seu zingamocho” eterniza em jogo a tradição da montagem da árvore de Natal possibilitando erguer de uma árvore ou esconder pequenos objetos nos seus contentores,

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